quinta-feira, 28 de abril de 2011

"FAÇA-VOCÊ-MESMO!" Gritou a contracultura...

A atividade das partes é essencial para a onipresença (ou bom funcionamento) do Estado. As assembléias estabelecidas pelas Entidades de Base constituem ideias construídas para serem levadas aos tais Conselhos de Entidades de Base. As células constituem o corpo do Estado, havendo a participação livre de qualquer cidadão interessado em propor melhorias ao bem comum, de discutir em reuniões abertas e dialogar com ideias de outras pessoas a fim de, através da dialética, desenvolver melhoramentos coletivos. Os indivíduos ativistas (uma vez que eu não gosto do termo militante) participam das reuniões e faz acontecer continuamente tais atividades coletivas.

O Mundo está em momento de crescentes movimentações democráticas. No entanto, enquanto alguns argumentam que o reducionista sistema de voto direto a representantes é "A Democracia", devo argumentar que o atual sistema de Democracia emergente é o Participativo, visto as inúmeras falhas da formação elitista do atual sistema democrático brasileiro. Este sistema que também tem falhas de atuação porque tais elites, dominando as Eleições Diretas, ficam longe dos problemas sociais, não havendo a devida representação e atenção às comunidades carentes.

Por isso, há a necessidade de, aos poucos, disseminar no povo brasileiro a cultura de auto-organização, iniciativas sociais e de assembléias participativas, afim de que haja uma atividade das partes que melhore a eficiência do Estado. É importante que essa Democracia Participativa não perca espaço para uma Democracia Representativa que pode repetir os erros da histórica corrupção no governo brasileiro. Não deixe que os outros façam por você, faça-você-mesmo o que você mesmo pode fazer por você!

X - Entender este conceito aplicado à política:

Faça você mesmo (em inglês do it yourself, sigla DIY) refere-se à prática de fabricar ou reparar algo por conta própria em vez de comprar ou pagar por um trabalho profissional. A prática, atualmente, engloba qualquer área de atividade, dos cuidados médicos ao design de interiores, da publicação à eletrônica.
A partir do final da década de 1970 o princípio faça você mesmo se tornou profundamente associado ao anarquismo e vários outros movimentos anticonsumistas, principalmente nos casos de grande e evidente rejeição à idéia de que um indivíduo deve sempre comprar de outras pessoas as coisas que deseja ou necessita.
O faça você mesmo, concebido como princípio ou ética, questiona o suposto monopólio das técnicas por especialistas e estimula a capacidade de pessoas não-especializadas aprenderem a realizar coisas além do que tradicionalmente julgam capazes.
Também é usada no caso de projectos que contra tudo e todos e sem quaisquer apoios financeiros ou outros, subsistem e chegam a ter sucesso. Diz-se que estes são projectos baseados no DIY.
A atitude DIY é obviamente associada a um espírito anticapitalista e assenta no pressuposto que uma pessoa sozinha pode muito bem fazer o trabalho de vários "profissionais" excessivamente bem pagos e por vezes incompetentes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fa%C3%A7a_voc%C3%AA_mesmo
http://pt.wikipedia.org/wiki/DIY

* Minhas contribuições acabam sendo mais pelos termos coerentes ao Participativismo do que com teoria política, uma vez que não sou um filósofo da política.

Um comentário:

Anônimo disse...

Grande Zoroastro,

ótimo texto. Ressalta bem a possibilidade do indíviduo e o respeito aos seus posicionamentos na democracia participativa.
Aguardando por mais contribuições suas!
Grande abraço!
André Luan